Paris. O melhor dia de todos os tempos da última semana

Amicci, buona sera.

Já estamos entrando no clima de Roma. Amanhã rumamos pra lá num trem noturno. Mas o assunto agora é outro. O lance ainda tá federal em Paris. Hoje, fizemos tanta coisa que eu nem lembro de todas. Então vamos às principais.

Começamos o dia subindo pra MontMartre. Estamos hospedados pertinho e fomos caminhando até a igreja de Sacre Cour (ou coisa parecida). Visual bacana, gente jovem reunida e a vista mais bela da Cidade-Luz (pi pi pi pi... Detector de clichê fez mais uma vítima).

Mais tarde, Jardins de Luxemburgo. Sem dúvidas um dos melhores parques que eu já vi. É impressionante quanto dinheiro esses técnicos de futebol conseguem juntar. Tá de parabéns o "professor Luxa" pelo bom gosto.

Tava rolando um festival de Jazz e hoje teve show de uma big band do País de Gales muito fodástica. Uns 40 mil velhinhos tocando metais e baixos acústicos. De lá, parque das Tulliers (ou coisa parecida) e Place de lá Concorde. Tudo muito massa.

Cochilo guerreiro e lá pelas 10 da noite, fomos ver a Torre iluminada. Tiramos uma fotos bem jurubebinhas. Vocês vão ver. Na volta paramos num Pub irlandês que tem aqui perto do hotel e o bixo pegou.

Amstel pra cá, Pisner Ürgell pra lá... Cerveja de trigo com soda pro outro lado e no fim da noite tava todo mundo dançando "joelhinho-cabeça" insanamente, ao som de George Michael.

Até agora o melhor dia da viagem, mas certamente isso se deve ao efeito do álcool em nossos corações. Ou não.

Ciao. Beijo per tutti.

Londres. Papo residual

Antes de falar sobre hoje, queria colocar uma foto que tiramos ontem no Madame Tussoud (ou coisa parecida) e eu esqueci de postar. Trata-se do setor do museu dedicado aos políticos.

Colocaram grandes ditadores lado a lado. Até aí, nada fora do normal, porém vejam que ao lado de Hitler, Arafat, Fidel e G(K)adaffi (ou coisa parecida), está nosso amigo W. Bush.

Fiquei muito feliz pelo modo que dispuseram as estatuas no salão. Bem emblemático.

Paris-Londres-Paris

Evil Fellas, ça va?

Ainda estamos em Paris (deu pra notar pelo sotaque?). Mas nem sempre foi assim. O dia começou cedo. Bem cedo mesmo. Cedo pra carai.

Às 5 horas estávamos levantando acampamento pra Londres. À princípio, a cidade ficaria fora do nosso roteiro, mas graças a uma promo da Eurostar resolvemos ir.

O trem saiu de Gare du Nord pontualmente à 6h e 23min e levou um pouco mais de 2 horas e meia pra chegar na estação inglesa de St. Pancras (eu nunca entendi esse nome), com direito a 25 minutos de túnel que atravessa o Canal da Mancha, por baixo d'água. Apesar do sono, a viagem foi legal. O Eurostar tem uma estrutura muito boa, com vagão restaurante e preços justos.

Em Londres, nossa programação foi rápida. Compramos um passe de metro com viagens ilimitadas (melhor negócio da história desde que os Judeus expulsos de Recife compraram a ilha de Manhattan na mão do Diogo Mainardi por 10 de charque e uma latinha) e fomos rodar pela cidade. Primeiro, Parlamento e Big Ben, depois London Eye - destaque para o subestimado cinema 4D - e fechando a área de Westminster, a abadia, onde teve o casamento real. Tudo muito legal.

De lá, fomos pra o Museu Madame Thussoud (ou coisa parecida), e fazer algumas compras. De novo, mulheres prum lado e eu pro outro. Pra vocês entenderem o que é foco, entrei na loja dos Rolling Stones e comprei um Zippo, elas ficaram algumas horas numa loja de souvenir e compraram tanto bagulho chinês que até agora não conseguiram separar o que é de cada uma.

Tava dando a hora de pegar o trem de volta e o tempo que sobrou fomos em Picadilly Circus e Chinatown.

Conclusões do dia: As mães curtiram na vera o museu de cera, Londres é muito mais legal que Paris e o Fish and Chips do almoço não bateu legal.

Amanhã continuamos por aqui. Vejam as fotos. Au revoir.

Paris 2.0 (criatividade para título de texto)

Party People... Ça va?

Paris continua quente e com sol. Na verdade quente até demais se considerarmos o número de cachecóis que Patricia trouxe. Desnecessário.

Mas vamos ao que interessa. Ontem à noite, fomos dar uma volta pelo Pigalle e realmente o lance é meio diferente. Na mesma esquina você vê sex shops, cinemas hardcore, drogados e casais de velhinhos andando de mãos dadas. Tudo convivendo numa aparente tranqüilidade, à exceção dos junkies te pedindo cigarro.

Ficamos de bobeira por esse ambiente e fomos lá no Moulin Rouge. O lugar é bacana, ambiente mais família que os demais da região e tinha uma galera que tava indo em excursão. Tipo, papai, mamãe, filhinha... Eurodisney e cabaré.

Não entramos. Custava algo em torno de 120 euros por cabeça, o jantar com meio champangne e o show. Nem sei se isso é caro ou barato pro que tem lá dentro, só sei que essa grana dá pra se embriagar por uma semana útil.

Resolvemos parar num barzinho perto do hotel e bebemos umas Stellas antes de dormir.

Hoje, pegamos o Batobus. Esquema de city tour pelo Rio Sena. Tem parada nos principais pontos turísticos e você pode subir e descer o quanto quiser. Nesse roteiro passamos pelo Invalides, Museu Orsay, Louvre, Notre Dame, Hotel De Ville e Champs Elysees. Vale pra conhecer uma nova perspectiva da cidade, o rio é legal... mas não curti muito. As paradas ficam meio longe dos pontos turísticos e a gente andou pacas. O que não aconteceria se tivéssemos optado pelo ônibus que faz o mesmo tour.

Lá na Champs Elysees, a mulherada se enfurnou nas lojas de roupa, cosmético e similares enquanto eu procurava um jeito de me mudar pra morar na FNAC. Isso acabou consumindo parte do nosso dia. Lapa de parte da porra.

Agora de noite fomos em Mont Martre a pé mesmo, já que é pertinho do hotel, e batemos o bom e velho Kebab. Consegui fazer que minha mãe minha sogra acreditassem que aquilo era feito com carne de camelo, mas Patricia contou a verdade.

Amanhã, bate-volta de Eurostar para Londres. Preciso passar de novo na loja dos Beatles e comer um "fish and chips".

Alguém quer mandar um recado pra princesa Kate?

Paris 1

Amigos, como diria o famigerado profeta Maomé, Paris com sol é sacanagem. Tenho a opnião que cidades como Paris não deveriam ter dias bonitos para não humilhar as coleguinhas.

De toda forma, hoje tava um dia bi-campeão mundial em Paris (se não entendeu, vá no Google e procure o panfleto de Carlos Magalhães Assistência Mundial).

Chegamos aqui umas 4:30 da tarde e após o processo de imigração, bagagem e se perder no aeroporto, decidimos ir pro hotel de trem. Não foi uma escolha boa porque após algumas conexões fomos bater em Gare du Nord em plena hora do rush.

Pra vocês entenderem o que isso significa, seria o equivalente ao Galo da Madrugada, só que em vez de passistas criativos e irreverentes tínhamos parisienses mal humorados e apressados nos olhando feio porque estávamos ocupando o lugar no trem deles com nossa bagagem. Enfim, após subir e descer uns 15 lances de escadas carregando 4 malas de 20 kg/cada (não há qualquer exagero nesse dado), chegamos ao bairro de Pigalle.

Chegamos mas não ficamos. Foi só largar a mala e partir pra Torre Eiffel pra aproveitar o sol, já que aqui estamos no horário de verão e o por-do-sol é quase 9 da noite. Lá, tudo normal. Rolezinho, cachorro quente e pipoca.

Aqui já são 22:33 e estamos nos quartos esticando as pernas pra mais tarde conhecer o bairro. Pelo que eu li, é um "red light district" de Paris. Muitos sex shops, cines pornô, puteiros, além do famoso Moulin Rouge. Vamos ver qual é e quem sabe rola um texto sobre o Pigalle.

Aí vão algumas fotos da pocket visita à Torre.

Beijo pra quem é de beijo e abraço idem.

Começou (de novo)

Malas prontas, ou quase isso. Hoje, logo mais, partiremos pra mais uma aventura.

Dessa vez, diferente de todas as outras. Vamos acompanhados das nossas mães. Por esse motivo, o roteiro vai ter alguns lugares repetidos mas com situações bem diferentes pra dizer o mínimo. Mais que a torre Eiffel, quero ver minha mãe e minha sogra tentando se comunicar em francês...

Como já insinuado, nossa primeira parada é Paris. Ao longo da viagem, mais novidades.

Beijo pra quem é de beijo e abraço idem.