quinta-feira, 15 de março de 2012

Bruges, noites 1 e 2

Chegamos na Bélgica. A escolha de Bruges para o trecho final da viagem foi justamente por ser um lugar tranquilo, onde poderíamos descansar e relaxar nesses últimos dias de férias.

O lugar não decepciona. Cidade bem turística, muito bem cuidada e bem bonita.

Como estávamos no país da cerveja e do chocolate, nossos dois dias na Bélgica foram dedicados ao pecado da gula e do alcoolismo desportivo.

Durante o dia passear pela cidade e parar no supermercado pra abastecer e de noite relaxar vendo um filme tomando cerveja.

Depois de toda essa peregrinação cervejeira, posso concluir de forma extra-oficial que o meu paladar pra coisa refinada é uma porcaria. Justamente as cervejas mais caras foram as que eu menos gostei. Mas deixa isso pra lá.

Hoje, saímos de Burges e partimos para Frankfurt, de onde sai nosso vôo de volta pra Recife. No caminho ainda passamos pra almoçar em Colônia e conhecer a famosa catedral da cidade. Vejam as fotos.

Pra não perder o hábito. Se alguém quiser conhecer nossa hospedaria em Bruges, segue o link: Het Consulaat no Booking.com

É um bed and breakfast muito legal que funciona no segundo andar de um casarão que já foi a sede do consulado português na cidade. A família que recebe os hospedes mora no primeiro andar do mesmo prédio e muito gente boa. O lugar é massa e vale a pena também pelo contato com o pessoal local.

É isso.

No total foram 20 dias, 9 países e mais de 4.000 km rodados.

As férias acabaram. A vida é assim! Amanhã voltar pra casa, pro trabalho e programar a próxima viagem.

Até a próxima!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Amsterdã, dias 2 e 3 (continuação)

Separamos nosso dia de hoje pra ir na Heineken Experience. Uma espécie de museu da cervejaria que fica no endereço da primeira fabrica e, não coincidentemente, fica na frente da nossa casa/barco.

O passeio é muito legal, contando a história da bebida, processo de fabricação e das ótimas propagandas da marca ao longo do tempo. Custa 16 euros e dá direito a tomar algumas cervejas muito geladas.

Sem muitos comentários, vale o passeio e as fotos!

Hoje de noite resolvemos pegar leve. Cervejinha em casa pra amanhã pegar a estrada cedo.

Nossa casa em Amsterdã foi o houseboat PhillDutch. Lugar muito bacana de um figura filipino chamado Efram. O lugar tem mais ou menos 2 quartos e uma boa estrutura de cozinha e banheiro. A experiência, apesar de um pouco acima da média de preços dos hotéis que estamos pagando, vale pela diversão e por ser única. Estamos numa cidade cheia de água, morando num barco, cercados de patos, gansos, cisnes e outros bichos parecidos, que vem pegar pão aqui na janela toda manhã. Legal!

Segue o site do lugar. Phildutch Houseboat

Nos vemos na Bélgica!

Amsterdã, dias 2 e 3

Eu tava aqui pensando que talvez a gente tenha escolhido a hora errada pra vir pra Amsterdã. Talvez deveríamos ter colocado a cidade no início do nosso roteiro. Não que a gente não esteja curtindo a cidade, mas tô com a impressão que poderíamos estar pegando mais pesado. Enfim, já são 16 dias de viagem e estamos um pouco cansados.

Ontem fez um dia bi-campeão mundial em Paris aqui em Amsterdã. Solzão e temperatura entre 6 e 12 graus. Fomos pra Museumplein (praça onde ficam vários museus, entre eles o Van Gogh) e ficamos nos perdendo pela cidade. Certa hora, algum imbecil, que eu tenho quase certeza que fui eu, teve a idéia de alugar um bike-boat, e ficamos por uma hora pedalando pelos canais. No fim das contas, tirando o grande fluxo de embarcações gigantes sempre na eminência de nos atropelar e o cansaço nas pernas, foi divertido. As mulheres ficaram de dondocas tirando fotos enquanto eu e Dengo pegávamos no pesado.

Pelo que andamos lendo, dias de sol não são muito comuns aqui na cidade, ainda mais nessa época. Talvez por esse motivo, as ruas estavam muito cheias, em alguns momentos lembrando o Galo da Madrugada. Exageros à parte, a galera realmente tava aproveitando o domingo pra passear e pudemos ver isso quando passamos pelo Vondelpark (um dos maiores parques da cidade). De lá, voltinha pela Dam Square e centro da cidade. Aproveitamos pra provar o "prato" típico da cidade - croquete. Bom pacas!

De tarde cochilo e de noite o imperdível passeio ao red light district.

Achei que o lugar era mais trash, mais sinistro, mas a impressão que deu é que já virou um lance turístico e quase caricato. Lógico que tem gente que vai lá em busca das mulheres na vitrine. Muita gente mesmo. Vários grupos de 10, 12 homens entre 20 e 25 anos andando em bando e tentando descolar alguma coisa ou só ficar olhando mesmo, mas dava pra ver muitos casais de turistas ali só pela experiência. Gente de mais de 60 anos, grupo de japoneses... Enfim, geral tava por lá.

Pelo que já tinha ouvido, esperava que o nível da mulherada fosse mais baixo, com mais tias e perversões estranhas. Na verdade, nas ruas que andamos, tirando uma ou outra com cara de retirante, as mulheres eram muito bonitas. Na média, nota 8,5 pra as garotas.

Por motivos óbvios, não é permitido tirar fotos das vitrines, mas o lance é bem objetivo. Luz vermelha na porta significa que tem garota lá. Se a cortina estiver aberta, a mulher vai estar exposta na vitrine (quase todas mexendo no celular), o camarada escolhe e entra. Não tentamos, mas pelo jeito, é fechar a cortina e o lance rola por ali mesmo. Além desse esquema, o bairro é cheio de casas oferecendo shows de sexo ao vivo, sex shop, coffe shops e pubs.

Até ventilamos a idéia de entrar num desses shows ao vivo pra ver qual é, mas o ingresso tava 2 euros, o que nos levou a duvidar da qualidade do "espetáculo"...

Na volta pra casa, paramos num bar freqüentado pelos locais, fora do circuito turístico maconha/sexo. Lugar bacana e o garçom/Dj/Barmen/cozinheiro falava português. Tinha morado 6 meses no RJ. Provamos 745 tipos diferentes de cerveja e voltamos pro barco pra dormir.

Pra quem está se perguntando, aqueles "magic brownies" não deram efeito na galera... Rsrsrsrrs.

Vejam as fotos...

domingo, 11 de março de 2012

Amsterdã, noite 1

Imaginem toda a loucura do mundo numa cidade só... Amsterdã ainda é mais que isso. Parece que juntaram todos os bichos-grilo da humanidade e trouxeram pra cá.

A cidade gira em torno de sexo, maconha legalizada e arte. Parece estranho, mas à primeira vista, funciona bem.

Paralelo a tudo isso, o lugar é muito bonito mesmo. Sem dúvidas, top 3 de todas as cidades que fomos e num sábado à noite ela é a mais interessante.

Se vocês ainda não perceberam, estamos fazendo essa viagem de carro, e os 650 km de Berlim pra Amsterdã não foi nada perto da dificuldade de andar de carro pela capital da Holanda. Essa é a primeira característica que se nota por aqui. Todo mundo anda de bicicleta e a cidade é desenhada pra elas. Diferente de tudo que já tenhamos visto.

Depois de umas voltas, conseguimos achar nossa houseboat (existem milhares delas aqui) num canal, igual a todos os outros trocentos, mas na frente do Heineken Experience.

Falaremos da sensação de morar num barco mais pra frente na despedida da cidade.

Como estacionamento aqui é muito caro, pra desestimular o uso de carro na cidade, tivemos que deixar o quinto elemento num Parking+Ride lá na caxaprego. Funciona assim, você estaciona nesses lugares longe pacas e recebe bicicletas ou tickets de transporte público pra os ocupantes do carro se deslocarem de volta ao centro e depois de volta ao estacionamento quando for retirar o carro. Sedentários que somos, escolhemos os bilhetes de tram mesmo.

Voltamos pro barco, fizemos o jantar e ficamos tomando umas e outras e esquentando pra noite. Demos uma volta da cidade e isso é tudo que eu me lembro...

Berlim, noite 3

Definitivamente, Berlim subiu no meu conceito. Ainda não entrou no rol das minhas cidades favoritas mas ganhou uns pontos principalmente pela simpatia do povo berlinense. Isso mesmo. Desconstruam a imagem do alemão sisudo e mal humorado. O povo aqui é massa.

No nosso último dia na cidade fez um sol guerreiro e fomos conhecer o bairro onde estávamos hospedados, Mitte, e parte do vizinho e novo bairro da moda, o Kreuzberg. Muitas lojas, muita coisa moderna, mas sem muito conteúdo.

O passeio começou do lado de casa, no memorial do holocausto. Uma espécie de cemitério com túmulos de vários tamanhos, todos da mesma cor e formato.

Seguimos a pé pela Unter den Lindem, passando pela prefeitura e voltamos à Alexanderplatz, dessa vez com as lojas abertas e com os tradicionais hotdogs de rua. Aproveitei pra ir na Saturn (loja de eletrônicos que eu gostaria de morar dentro) e comprar um fone da marca alemã Seenheiser. Vale o preço.

Como o dia ajudou, subimos na torre de TV da antiga Alemanha Oriental e a vista tava muito legal. Vejam as fotos.

De noite, cervejinha de leve e relaxar para encarar os mais de 600 km até Amsterdã.

Nos vemos lá.

Em Berlim, ficamos num apartamento ao lado do memorial do holocausto e muito perto do Portão de Bradenburgo. Segue o link: Apartments am Brandenburg Tor no Booking.com