segunda-feira, 12 de março de 2012

Amsterdã, dias 2 e 3

Eu tava aqui pensando que talvez a gente tenha escolhido a hora errada pra vir pra Amsterdã. Talvez deveríamos ter colocado a cidade no início do nosso roteiro. Não que a gente não esteja curtindo a cidade, mas tô com a impressão que poderíamos estar pegando mais pesado. Enfim, já são 16 dias de viagem e estamos um pouco cansados.

Ontem fez um dia bi-campeão mundial em Paris aqui em Amsterdã. Solzão e temperatura entre 6 e 12 graus. Fomos pra Museumplein (praça onde ficam vários museus, entre eles o Van Gogh) e ficamos nos perdendo pela cidade. Certa hora, algum imbecil, que eu tenho quase certeza que fui eu, teve a idéia de alugar um bike-boat, e ficamos por uma hora pedalando pelos canais. No fim das contas, tirando o grande fluxo de embarcações gigantes sempre na eminência de nos atropelar e o cansaço nas pernas, foi divertido. As mulheres ficaram de dondocas tirando fotos enquanto eu e Dengo pegávamos no pesado.

Pelo que andamos lendo, dias de sol não são muito comuns aqui na cidade, ainda mais nessa época. Talvez por esse motivo, as ruas estavam muito cheias, em alguns momentos lembrando o Galo da Madrugada. Exageros à parte, a galera realmente tava aproveitando o domingo pra passear e pudemos ver isso quando passamos pelo Vondelpark (um dos maiores parques da cidade). De lá, voltinha pela Dam Square e centro da cidade. Aproveitamos pra provar o "prato" típico da cidade - croquete. Bom pacas!

De tarde cochilo e de noite o imperdível passeio ao red light district.

Achei que o lugar era mais trash, mais sinistro, mas a impressão que deu é que já virou um lance turístico e quase caricato. Lógico que tem gente que vai lá em busca das mulheres na vitrine. Muita gente mesmo. Vários grupos de 10, 12 homens entre 20 e 25 anos andando em bando e tentando descolar alguma coisa ou só ficar olhando mesmo, mas dava pra ver muitos casais de turistas ali só pela experiência. Gente de mais de 60 anos, grupo de japoneses... Enfim, geral tava por lá.

Pelo que já tinha ouvido, esperava que o nível da mulherada fosse mais baixo, com mais tias e perversões estranhas. Na verdade, nas ruas que andamos, tirando uma ou outra com cara de retirante, as mulheres eram muito bonitas. Na média, nota 8,5 pra as garotas.

Por motivos óbvios, não é permitido tirar fotos das vitrines, mas o lance é bem objetivo. Luz vermelha na porta significa que tem garota lá. Se a cortina estiver aberta, a mulher vai estar exposta na vitrine (quase todas mexendo no celular), o camarada escolhe e entra. Não tentamos, mas pelo jeito, é fechar a cortina e o lance rola por ali mesmo. Além desse esquema, o bairro é cheio de casas oferecendo shows de sexo ao vivo, sex shop, coffe shops e pubs.

Até ventilamos a idéia de entrar num desses shows ao vivo pra ver qual é, mas o ingresso tava 2 euros, o que nos levou a duvidar da qualidade do "espetáculo"...

Na volta pra casa, paramos num bar freqüentado pelos locais, fora do circuito turístico maconha/sexo. Lugar bacana e o garçom/Dj/Barmen/cozinheiro falava português. Tinha morado 6 meses no RJ. Provamos 745 tipos diferentes de cerveja e voltamos pro barco pra dormir.

Pra quem está se perguntando, aqueles "magic brownies" não deram efeito na galera... Rsrsrsrrs.

Vejam as fotos...

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