sexta-feira, 27 de maio de 2011

Venezia

Oi, hoje não tem texto engraçadinho. Nem adianta continuar lendo. Vá direto ver as fotos.

Tá.

Estamos em Veneza. Mais precisamente em Venezia Mestre, parte continental da cidade, mais barata e com hotéis bons e acessíveis, diferente da parte turística. O preço é uma grande vantagem e fica apenas a 10 minutos de ônibus do Galo da Madrugada que é Veneza.

As mulheres foram passear por Veneza durante a tarde de hoje e eu fiquei no hotel descansando... Não agüento mais Veneza. Tudo é longe e tem muito pombo.

Pelo que elas me falaram, foi legal. Andaram muito, compraram um monte de troços e tiraram algumas fotos. Bem, isso é o meu resumo das 4 horas que elas passaram me contando como foi o dia.

Vejam as fotos.

Último dia na Toscana

Ciao per tutti...

Nosso último dia na Toscana. A região é muito característica e se parece com a imagem que nós temos da Itália pelas novelas da Globo. Casas de pedra, oliveiras e roupas, muitas roupas penduradas nas janelas. Tudo aqui é feito em outro ritmo. Nada parecido com a bagunça do Sul, com o caos de Roma ou com a industrialização no Norte.

Fomos para Firenze, capital da região e ficamos por lá a tarde inteira. Cidade grande pros padrões locais, 400 mil habitantes e muito turística. Visita ao Duomo, Ponte sei que lá e outras igrejas. Tudo grandioso e recheado de estátuas de homens nus em posições pederastas, sempre com referência aos artistas/tartarugas ninjas que viveram aqui - Rafael, Donatelo, Michelangelo e Leonardo...

Enquanto as mulheres faziam compras eu aproveitei para cortar o cabelo com um marroquino imigrante ilegal que não falava inglês e só sabia fazer um corte de cabelo. Aquele de Carlinhos Bala feat Chico César. Como vi que a comunicação tava estranha, resolvi passar a máquina em tudo pra garantir.

De noite, já de volta em San Gimignano, fomos para o centro histórico beber porque ninguém é camelo. Vinho, cerveja e espumante. Pra rebater il larica, pasta e gelato.

Amanhã: Veneza.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

San Gimignano, a pedida do verão.

E aí, tá servido?

O dia começou com nossa viagem pra Pisa. 60km de estradinhas apertadas no meio das plantações. Mais ou menos 1 hora até lá e a Torre Pendente.

Pisa é uma cidade muito normal dentre as demais da região. Bonita, mas igual a ela tem outras 236. Certamente se não fosse pela torre, você e eu não teríamos ouvido falar dela. Mas a verdade é que pela Torre, a viagem vale a pena. Ela é torta pra carai. Do lado da Torre tem ainda a basílica sei quê lá e o batistério onde foi batizado Dante Alighieri. Não fizemos questão de entrar. Era tudo pago. Isso mesmo, pagar pra entrar em igreja. Edir Macedo ficaria envergonhado da igreja católica.

Rolé, foto segurando a torre, calor monstro e volta para San Gimignano.

Antes de seguir pro hotel, resolvemos parar no centro histórico da cidade. Aí sim, a Toscana começou a fazer sentido.

De longe, a cidade medieval mais bem preservada que eu já vi. Tudo muito característico. Foi a melhor surpresa da viagem. Lugar espetacular. Impossível de descrever, baita atmosfera... Cheio de turistas. Muita sorte nossa, ter escolhido esse lugar. Vejam nas fotos.

Agora de noite, pasta em casa e vinho da região.

Vou indo que bateu o combo sono+banzo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Roma/Siena/San Gimignano

Ciao, estamos na Toscana. Mas nem sempre foi assim. Acordamos em Roma e eu fui até o aeroporto de Ciampino pegar o carro que vamos alugar até o fim da viagem. Vamos chamá-lo de quinto elemento, por motivos óbvios.

Cheguei no apartamento de Carla pra pegar as mulheres por volta da 1 da tarde. A primeira etapa da nossa viagem foi até Siena. Assim como o carro, a cidade é espaçosa e apenas bonitinha, para o caso de você não ter coisa melhor à mão. Passamos meia hora lá, tempo suficiente pra conhecer a Piazza sei quê lá, onde tem uma corrida de cavalos chamada Palio. É sério. A FIAT não muito Stilo pra escolher o nome dos seus carros e por isso não ganha sequer Uno Prêmio.

Eu odeio trocadilho, mas esse eu não resisti.

Sim, eu tava onde? Siena. Pronto. Siena é só isso mesmo. Em compensação, as estradas são muito legais. Não tô falando do asfalto, que também é bom, tô falando do visual. A região é muito massa. Como esperado, muitas oliveiras e parreiras (se você acha que é o técnico, vá no Google. Posso fazer nada) e tá tudo muito colorido por causa da primavera (freeesco).

Nosso destino pelas 3 noites seguintes é San Gimignano. Cidade medieval perdida, que decidimos utilizar como base para visitar as cidades vizinhas. Estamos hospedados na Fattoria Larniano. Assim como vários outros lugares da região, esses hotéis são voltados para o ecoturismo, com plantações e fabricação do próprio azeite e vinho. Show de bola.

Nosso chalé fica um pouco afastado da cidade, mas o lugar compensa. Tem um astral bem de roça e o pessoal é bem atencioso.

À noite resolvi assumir o jantar e fazer um churra. Aqui em baixo da nossa casa tem uma área muito massa com churrasqueira e piscina. Pena que tava escuro e não deu pra tirar boas fotos. No chalé ao lado tem 3 casais de alemães. O pessoal parecer ser gente e boa e compartilhamos o espaço usando o idioma universal da birita.

O churra ficou guerreiro. A região da Toscana é ótima e a lingüiça de mesmo nome, idem.

Vejam as fotos.

Arrivedercci (ou coisa parecida)

Roma: Coloseu e Vaticano

Amicci, segundo dia em Roma.

Começamos pelo Coliseu (na esquina do apartamento de Carla Bruni) e depois Basílica de S. Pedro - a matriz da firma.

De manhãzinha, fomos caminhando até o Coliseu e depois de enfrentar aquela fila lotada de japoneses e indianos, entramos. Já tinha estado lá e o lugar é muito legal mesmo. Dá pra sentir o cheiro de sangue. O bixo pegava. Como diz um amigo meu, ali é onde filho chora e mãe não ouve. Solte ele.

Rodamos um pouco por lá e todo sítio histórico do entorno, foro itálico, campidoglio... e pegamos um ônibus para o Vaticano.

Agora vamos falar sério que o negócio é de Deus. Ou não.

Nas duas vezes que eu fui na basílica de São Pedro tive a mesma impressão. O lugar é meio enlatado. Como se fosse um showroom da fé. Tipo loja da Polishop. Eles te convencem que aquilo é verdade, mas no fundo você sabe que tá sendo enganado.

Bom, o lugar é bonito, cheio de pompa, talvez até pomposo demais. Não consigo identificar aquilo como um lugar pra rezar. Ainda mais agora que eles estão explorando ao extremo a imagem de João Paulo II. Tudo tem o rosto dele. Revista, pôster, terço... Sei não. O papa atual nem é lembrado. Tudo bem que ele é "the evil Papa", mas coitado, não tem culpa de ser feio e suceder o papa mais carismático dos últimos trocentos anos.

De toda forma, fiquei quieto pra não estragar o barato (é o novo...) de ninguém. As mulheres ficaram fascinadas.

Vejam as fotos. Dia seguinte Siena.

Baccio.

Roma: Brad Pitt, Carla Bruni e outras lendas

Buongiorno (falado com o sotaque de Aldo – o apache em Bastardos Inglòrios).

Estamos em Roma (mentira, nao estamos mais, so que tem um monte de post atrasado e por isso vamos fingir que estamos). Chegamos aqui hoje (outra mentira, chegamos no domingo, mas voces jà entenderam).
Alugamos um apartamento perto da igreja de Santa Maria Maggiore e uns 10 mintos a pè do Coliseu. Preço bom, dois quartos, com terraço… Sò nao dava pra imaginar que o lugar era tao fodastico. Baita apartamento com mais de 100 metros quadrados, mobilia classe A e toda estrutura, so nao tinha internet.

Segundo a mulher da agencia que alugou, o imovel pertence a uma artista de Roma que ela nao quis dizer o nome. Vamos convencionar que era Carla Bruni, OK?

No primeiro dia, ficamos por perto, tudo a pè. Vitorio Emanuelle, Fontana de Trevi, Pizza disso, Piazza daquilo e 192 igrejas (todas iguais). Elas gostaram. De noite, supermercado, cervejas diversas e ingredientes para fazer uma pasta carbonara na casa de Carla Bruni. Depois um baralhinho. Ninguèm è de ferro.

“Amanha” tem mais. Vejam as fotos.